terça-feira, 10 de setembro de 2013

Pausa para mudanças

Vamos fazer algumas mudanças nos blogues principais e por isso teremos que parar por um tempo. Mas em 2018 voltaremos com grandes novidades. Aguardem e desculpe a espera.


sexta-feira, 14 de junho de 2013

Roberto Cabrini revela a óbvia corrupção no futebol brasileiro



Por Rogerio Jovaneli | TV Esporte Blog – 11 horas atrás


“Conexão Repórter”, de Roberto Cabrini, revela corrupção no futebol brasileiro. Sobrou até para CBF

Reportagem denuncia fraude pela qual alguém que nunca jogou futebol consegue registro até na CBF (Reprodução)O "Conexão Repórter", ótimo programa do jornalista Roberto Cabrini no SBT, apresentou nesta quinta reportagem "Os porões do futebol", fruto de cinco meses de investigação, na qual é abordada a corrupção no futebol brasileiro.

No documentário, Cabrini mostra gente, que se diz empresário ou agente de futebol, mas que na realidade comanda uma verdadeira fábrica de fraudes no meio futebolístico. O programa denuncia um mercado clandestino onde se paga por troca da idade de jogadores, resultados positivos em exames médicos nunca realizados e até a agilização no cadastro no registro de atletas profissionais da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Para tanto, a matéria conta o passo a passo como um produtor do "Conexão Repórter" virou, mediante a pagamentos dentro de um esquema fraudulento, jogador de futebol profissional, obtendo registro inicialmente na Federação Paulista de Futebol e posteriormente figurando no chamado BID, Boletim Informativo Diário, o registro de jogadores da CBF, como atleta da Matonense, equipe do interior paulista. Segundo a reportagem, o destino final era o Tigres do Brasil, clube do futebol carioca.

"Tudo que te passar nesse primeiro momento já é coisa que eu faço toda hora, porque profissionalizar jogador eu faço 40 por mês, entendeu? Eu já fui presidente de clube, já tenho o link direto na CBF e na Federação. Eu coloco qualquer jogador no site da CBF em uma semana", diz o estelionatário em gravação exibida pelo programa, na qual também afirma ser possível, dentro do esquema, transformar alguém em jogador profissional do São Paulo. "No São Paulo, eu profissionalizo você por 50 mil reais", diz ele a um possível "candidato".

 "Os porões do futebol", de Cabrini, trata, ainda, de um esquema no qual agentes dizem oferecer vagas em grandes clubes do Brasil e em times estrangeiros e que, para convencer suas "vítimas", afirmam saber como foram negociadas convocações para a Seleção Brasileira.

De acordo com a reportagem do Conexão Repórter, procurada, "a assessoria da CBF afirma que apenas fornece o programa de registro de jogadores. Segundo a entidade, o sistema é operado online pelo clube sem a necessidade de aprovação. A CBF nega que determinados agentes tenham privilégios para agilizar o registro de jogadores. A CBF nega, ainda, a existência de esquemas para convocação de jogadores para a Seleção."

Já a Federação Paulista de Futebol disse ao programa que "não é responsável por checar questões relacionados a contratos e clubes com os jogadores."

http://br.tv.yahoo.com/blogs/tv-esporte/conexão-repórter-roberto-cabrini-revela-corrupção-no-futebol-043357783.html   

E tem gente que acredita que este país irá mudar...Pobres coitados.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Governo Federal estimula o fanatismo futebolístico

Zapeando a TV tive a infelicidade de assistir a uma propaganda do Governo Federal em que se observa o estimulo evidente ao fanatismo pelo futebol, como se isso fosse patriotismo. A propaganda inclusive tomou como lema uma expressão emprestada de Nelson Rodrigues, dramaturgo e jornalista esportivo que - pejorativamente, em referência a esse fanatismo infantil que cria a confusão entre "nação" e "seleção" - chamou a população brasileira de "Pátria de Chuteiras". 

E a observação do dramaturgo não era nada odiosa e nem subjetiva. Rodrigues gostava de futebol e como comentarista sempre defendeu o mesmo. Mas como intelectual, condenava o fanatismo e se esforçava para colocar o futebol em seu devido lugar, como mera forma de diversão. Coisa que a presidente Dilma e todos os responsáveis pela campanha parecem não ter percebido. Se perceberam, cometeram o delito de alienar a população em troca de lucros, já que o governo também ganhará financeiramente com a copa.

Não postarei o tal vídeo. Qualquer coisa pró-futebol é muito fácil de se encontrar na internet. Se o governo tem a cara de pau de estimular o fanatismo futebolístico que cria um nocivo preconceito contra quem não curte futebol, é um sinal de evidente imaturidade. Ainda tratamos brinquedo como coisa séria. E pelo que parece estamos muito longe de largar as brincadeiras que tanto nos iludem.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Preconceito: essa é a palavra

Numa sociedade em que futebol é tratado como obrigação, quem não sente um apreço pelo famoso esporte acaba tendo que sofrer bastante, pois nunca é compreendido, já que para quase todos, o futebol deveria ser uma unanimidade.

Quem assume publicamente que não gosta de futebol é vítima de um preconceito real, cruel, mas invisível para a maioria. Até mesmo a mídia colabora, não para combater, mas por incrível que pareça, estimular ainda mais essa rejeição contra as pessoas que não gostam de futebol.

Quem não curte futebol é xingado, humilhado, desprezado, tratado no mínimo como antipático, pois se recusa a participar de um tipo de hobby considerado uma forma de confraternização social. E isso pode gerar não somente muitas brigas, mas também a exclusão definitiva do não-torcedor dos benefpícios da vida social, já que para muitos, é essencial ter um time na carteira de identidade para se tornar integrante da sociedade.

É preciso que algo seja feito contra esse preconceito, pois além do futebol ser apenas um lazer e como tal nunca deve ser obrigatório, não há lei no Brasil que obrigue alguém a gostar de futebol. As pessoas que fazem esse tipo de cobrança desconhecem totalmente a legislação brasileira.

Não é preciso gostar de futebol para ser simpático e ter uma boa relação com as pessoas. É preciso uma diversidade de pensamentos e de hobbies para que as pessoas possam encontrar um ponto de afinidade que não seja o futebol. Duas pessoas que divergem em relação a futebol, podem se afinar quando o assunto é outro. Porque então estipular o futebol como condição sine qua non para a vida social?

Vamos acabar com o preconceito, admitindo e respeitando a existência de pessoas indispostas a gostar de futebol. Se futebol não dá prazer e até incomoda, para quê aderir? Só para se considerar "humano?

Pedimos para que jogadores, mídia e autoridades entrem em uma campanha pelo respeito às pessoas que não curtem futebol. É um direito nosso estarmos alheios a esse esporte e isso deve ser respeitado.

Vini Jr, Racismo e a hipocrisia da Classe Média brasileira

O assunto desta segunda feira com certeza foi o inaceitável caso de racismo sofrido pelo jogador Vinicius Júnior, o Vini, durante um jogo de...